5 agosto, 2015

Buenos Aires – Dia 3

No último Ano Novo fiz a minha primeira viagem internacional, e o destino escolhido foi Buenos Aires. Eu, meu melhor amigo e minha irmã mais velha fechamos um pacote com agência no final de novembro, de 5 dias e 4 noites com passagem, hotel, traslado e city tour incluso. Demorou um pouco, mas vou contar dessa minha experiência pra vocês. Veja também: Dia 1 / Dia 2 / Dia 3 / Dia 4 / Dia 5.

Café da manhã do Hotel Waldorf

Café da manhã do Hotel Waldorf

 

Nosso terceiro dia em Buenos Aires começou com um city tour que estava incluso no pacote de viagens. Acordamos cedo pra esperar o transporte no hotel, e com uma moça falando espanhol, português e inglês seguimos para o passeio. Ele se iniciava indo para a Plaza de Mayo, onde fizemos nossa primeira parada, que não foi muita novidade pra gente que já tinha feito esse passeio. Depois disso fizemos um tour pelos principais bairros de Buenos Aires, com direito a história da cidade, curiosidades, e também dicas de passeio.

 

 

A segunda parada que foi interessante pra gente: Caminito! Estava no nosso roteiro, mas sabíamos que seria um passeio rápido, e era bem longe de tudo que planejávamos visitar, então foi uma surpresa agradável. E o Caminito é tudo aquilo que se diz mesmo: lindo, porém é só pra bater fotos. Abarrotado de turistas, mal conseguíamos andar pelas ruas direito, quem dirá tirar fotos legais. E nós que achamos que veríamos tango nas ruas, só vimos dançarinos vestidos, pedindo pra tirarmos fotos com eles fazendo poses (não sem pagar uma taxa, claro).

 

 

Antigamente o Caminito não era popular, e sim uma parte pobre da cidade, onde moravam os imigrantes italianos que vieram trabalhar no porto, que na época ficava em La Boca. O estilo das casas, uma em cima da outra, mostra muito isso. O local se popularizou nos tempos mais atuais, virando uma atração turística clássica de quem visita a capital porteña. Todos querem conhecer essas ruas coloridas. Caso você queira muito ir, ou vá visitar o estádio do Boca (coisa que nós dispensamos), vá. Se for na correria, deixe o passeio pra outra hora. Não vale a viagem.

 

Juan

A photo posted by Paula Cipriani (@paulacipriani) on

 

Na volta o passeio passou de novo pelos bairros, e por alguns pontos turísticos, como a Floralis Generica, que estava parada devido a consertos (antes ela abria e fechava as pétalas conforme a posição do sol), várias universidades da cidade (curiosidade: lá cada curso tem o seu prédio próprio), seguidos de mais explicações. Resolvemos parar na Florida, trocar mais dólares, e almoçar correndo no McDonalds (sim, é a mesma coisa).

 

 

Depois de irmos pro hotel dar uma recarregada nas baterias, literalmente, pegamos um táxi até o Jardin Japones, que era o local mais longe do nosso passeio. O Jardin foi construído para a visita do atual imperador do Japão na cidade, e funciona hoje como um local público para passeio (mas a entrada é paga, para manutenção do local). Ele fica no bairro de Palermo, é cheio de verde, árvores, lagos, pontes, tudo cheio de símbolos e significados, inspirados claro, na cultura japonesa. Tem até a lindíssima Sakura por lá.

 

 

Além do passeio agradável, lá dentro tem uma lojinha (onde eu gastei horrores em penduricalhos), um restaurante (que não cheguei a ir), um quiosque de guloseimas e lembranças também, e o centro administrativo. Cheguei até a fazer o meu nome em japonês (não existe a letra L no alfabeto japonês, então meu nome fica Paura haha), mas eu não sei onde guardei :'(

 

 

Depois disso aproveitamos que estávamos super perto do MALBA e fomos andando até lá, aproveitando o passeio pela Avenida Presidente Figueroa Alcorta, que é cheia de prédios lindos e alguns parques.

 

Juan

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Buenos Aires é cheia de museus, o MALBA (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires) é um dos maiores, e o único que visitamos. Ele conta com algumas aquisições maravilhosas, que eu fiquei emocionada de ver ao vivo, das mais marcantes: Frida Kahlo, Tarsila do Amaral, Fernando Botero e Diego Rivera.

 

 

Além dos fixos o museu sempre tem exposições variadas acontecendo, e uma arquitetura maravilhosa. Vale a visita mesmo que estiver vazio, haha. No site do museu tem todas as informações e agenda de exposições.

 

 

Dali partimos pro Cemitério da Recoleta, ou tentamos. Até chegamos, mas depois de muito nos perder, sem nunca pedir informação pois somos turistas orgulhosos! Com o mapinha na mão andando de Palermo até a Recoleta, aproveitando a vista, perdendo o caminho 20x, encontrando muitos parques lindos pelo caminho, chegamos no cemitério e já estava fechado!

 

 

Contemos as lágrimas e fomos no Hard Rock Cafe comer. Taí um dos lugares que mais gostei de comer na cidade, hahaha. Me lembrou muito o Outback (no atendimento e estilo), ambiente ótimo, música boa (às vezes tem banda ao vivo, mas não quando fomos), chopp e comida boa demais! Pedimos um combinado das entradas e saímos de lá super satisfeitos.
Partimos pra achar um táxi, exaustos de tanto andar. A ideia era pegar uma balada mais tarde, mas, dormimos! haha.

 

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